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Pragas

No Antigo Testamento da Bíblia, as Dez Pragas do Egito narram uma história épica de sofrimento, libertação e poder divino. Enviadas por Deus sobre o Egito como resposta à recusa do Faraó em libertar o povo hebreu da escravidão, as pragas revelam a majestade e o poder inigualável de Deus, ao mesmo tempo que demonstram sua justiça e compaixão.

Analisando as Dez Pragas:

  1. Água transformada em sangue: Uma demonstração do poder de Deus sobre a natureza, transformando o elemento vital em algo impuro e inutilizável (Êxodo 7:14-25).

  2. Rãs: Uma invasão de rãs que tomou conta do Egito, causando incômodo e repulsa, afetando a vida cotidiana do povo (Êxodo 8:1-15).

  3. Piolhos: Insetos que picavam e causavam grande sofrimento, tanto para os humanos quanto para os animais, intensificando o desconforto e a aflição (Êxodo 8:16-19).

  4. Moscas: Uma nuvem de moscas que invadiu o Egito, tornando a vida insuportável e transmitindo doenças, demonstrando o poder de Deus sobre os insetos (Êxodo 8:20-32).

  5. Morte do gado: A perda dos animais, essenciais para a economia e sustento do povo egípcio, representou um golpe significativo, intensificando a crise e o sofrimento (Êxodo 9:1-6).

  6. Úlceras: Feridas dolorosas que surgiram na pele das pessoas e dos animais, afetando a saúde e a qualidade de vida da população (Êxodo 9:7-12).

  7. Trovões, granizo e fogo: Uma tempestade de proporções épicas, com trovões, granizo e fogo caindo do céu, causando destruição e terror no Egito (Êxodo 9:13-25).

  8. Gafanhotos: Uma invasão devastadora de gafanhotos que consumiu todas as plantações e vegetação do Egito, causando fome e desespero (Êxodo 10:1-15).

  9. Trevas palpáveis: Uma escuridão tão densa que as pessoas não conseguiam se ver, intensificando o medo e a desorientação no Egito (Êxodo 10:21-29).

  10. Morte dos primogênitos: A praga final, a mais devastadora, matou todos os primogênitos do Egito, desde o filho do Faraó até os animais, levando o povo ao desespero e à rendição (Êxodo 11:1-12).

Significado das Pragas:

  • Manifestação do poder divino: As pragas demonstraram o poder inigualável de Deus sobre a natureza, os animais e até mesmo a vida humana, deixando claro que Ele é o Senhor supremo de toda a criação.
  • Julgamento sobre a injustiça: As pragas revelaram a justiça de Deus ao punir o Faraó e o povo egípcio pela escravidão e opressão do povo hebreu.
  • Sinal de libertação: As pragas serviram como um sinal para o povo hebreu de que Deus estava agindo em seu favor e que a libertação da escravidão estava próxima.

Lições aprendidas:

  • Deus é poderoso e justo: As Dez Pragas nos ensinam que Deus é poderoso sobre todas as coisas e que Ele age com justiça, punindo o mal e libertando os oprimidos.
  • Fé e obediência: O povo hebreu que seguiu as instruções de Deus foi protegido das pragas, demonstrando a importância da fé e da obediência à sua palavra.
  • Liberdade e redenção: A história das Dez Pragas culmina na libertação do povo hebreu da escravidão, prefigurando a redenção final da humanidade através de Jesus Cristo.

1 Samuel 6:4-5

“Os filisteus perguntaram: Que oferta pela culpa devemos enviar-lhe?
Eles responderam: Cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro, de acordo com o número de governantes filisteus, porquanto a mesma praga atingiu vocês e todos os seus governantes.”


Salmo 135:8-9

“Foi ele que matou os primogênitos do Egito, tanto dos homens como dos animais.

Ele realizou em pleno Egito sinais e maravilhas, contra o faraó e todos os seus conselheiros.”


Apocalipse 11:6

“Estes homens têm poder para fechar o céu, de modo que não chova durante o tempo em que estiverem profetizando, e têm poder para transformar a água em sangue e ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes desejarem.”


Apocalipse 15:1

“Vi no céu outro sinal, grande e maravilhoso: sete anjos com as sete últimas pragas, pois com elas se completa a ira de Deus.”


Apocalipse 22:18

“Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro.”