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Jejum

O jejum, uma prática presente em diversas culturas e religiões, transcende o mero ato de se abster de alimentos. Na Bíblia, o jejum assume uma dimensão espiritual profunda, servindo como um instrumento poderoso para o crescimento espiritual e a conexão mais profunda com Deus.

Compreendendo o Jejum na Bíblia:

  • Mais que Abstinência: O jejum bíblico vai além da abstinência de alimentos. Envolve um quebrantamento interior, uma atitude de humildade e submissão a Deus (Joel 2:12).
  • Expressão de Fé e Dependência: O jejum demonstra nossa fé em Deus e nossa dependência de sua graça e poder (Mateus 6:16-18).
  • Diversas Formas de Jejum: A Bíblia apresenta diferentes formas de jejum, desde a abstinência total de alimentos até o jejum parcial ou de determinados tipos de alimentos (Daniel 10:3).

Propósitos e Benefícios do Jejum:

  • Aproximação de Deus: O jejum nos aproxima de Deus, criando um espaço de quietude e receptividade para ouvirmos sua voz e recebermos sua orientação (Mateus 6:5-6).
  • Quebrantamento Espiritual: O jejum promove um quebrantamento interior, abrindo caminho para o arrependimento, a purificação e a renovação espiritual (2 Crônicas 7:14).
  • Avivamento Espiritual: O jejum pode ser um catalisador para o avivamento espiritual, trazendo um novo frescor à nossa fé e um desejo renovado de buscar a Deus (Joel 2:12-17).
  • Concessão de Graças Especiais: A Bíblia registra diversos exemplos de como o jejum foi usado para alcançar respostas divinas, livramentos e vitórias espirituais (Neemias 1:4).

Praticando o Jejum de Maneira Eficaz:

  • Motivação Correta: O jejum deve ser motivado por um desejo genuíno de buscar a Deus, não por vaidade ou busca por reconhecimento (Mateus 6:16-18).
  • Oração e Meditação: O jejum deve ser acompanhado por oração e meditação, aprofundando nossa conexão com Deus e fortalecendo nossa fé (Salmos 69:10).
  • Humildade e Quebrantamento: O jejum exige humildade e um coração quebrantado diante de Deus, reconhecendo nossa dependência dele (Salmos 51:17).
  • Equilíbrio e Discernimento: O jejum deve ser praticado com equilíbrio e discernimento, respeitando os limites físicos e não se tornando um fardo para o corpo ou para a mente (Marcos 2:20).

Neemias 1:3-4

“E eles me responderam: Aqueles que sobreviveram ao cativeiro e estão lá na província passam por grande sofrimento e humilhação. O muro de Jerusalém foi derrubado, e suas portas foram destruídas pelo fogo.

Quando ouvi essas coisas, sentei-me e chorei. Passei dias lamentando-me, jejuando e orando ao Deus dos céus.”


Salmo 69:10

“Até quando choro e jejuo, tenho que suportar zombaria;”


Daniel 10:3

“Não comi nada saboroso; carne e vinho nem provei; e não usei nenhuma essência aromática, até se passarem as três semanas.”


Mateus 4:1-2

“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo.

Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.”


Lucas 4:2

“Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto,

onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo Diabo. Não comeu nada durante esses dias e, ao fim deles, teve fome.”


Lucas 18:11-12

“O fariseu, em pé, orava no íntimo: Deus, eu te agradeço porque não sou como os outros homens: ladrões, corruptos, adúlteros; nem mesmo como este publicano.

Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho.”


Atos 13:2-3 

“Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separem-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.

Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-lhes as mãos e os enviaram.”


Atos 14:23

“Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.”