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Pecado

O pecado, presente na experiência humana desde o início da história, representa a ruptura da nossa relação com Deus e com a Sua perfeita santidade. Através da desobediência aos Seus princípios e ensinamentos, afastamo-nos da Sua vontade e nos tornamos suscetíveis às consequências negativas das nossas escolhas. Na perspectiva bíblica, o pecado é um assunto sério que exige reflexão profunda, arrependimento sincero e busca pela redenção em Jesus Cristo.

Mergulhando na Natureza do Pecado:

  • Desobediência à Lei de Deus: O pecado se origina da desobediência à lei de Deus, revelada na Bíblia e expressa em Seus mandamentos e princípios. Ao transgredirmos Seus preceitos, demonstramos falta de amor, respeito e reverência ao nosso Criador.

  • Separação de Deus: O pecado cria uma barreira entre nós e Deus, impedindo-nos de experimentar a plenitude do Seu relacionamento e da Sua graça. Ele nos afasta da Sua santidade e nos torna incapazes de vivermos de acordo com o Seu propósito para nossas vidas.

  • Consequências Negativas: O pecado gera consequências negativas em diversas áreas da nossa vida, desde o nosso relacionamento com Deus até os nossos relacionamentos interpessoais, saúde mental, emocional e espiritual.

  • Condição Humana Universal: O pecado é uma realidade presente em todos os seres humanos, desde o nascimento. Não há exceções, pois todos nós nascemos com uma natureza pecaminosa herdada de Adão e Eva.

Confrontado com o Pecado: Reconhecimento e Arrependimento:

  • Consciência do Pecado: O primeiro passo para lidar com o pecado é reconhecê-lo em nossas vidas. Através da Bíblia, da oração e da reflexão profunda, podemos identificar as áreas em que agimos de forma contrária à vontade de Deus.

  • Arrependimento Genuíno: O arrependimento genuíno do pecado envolve reconhecer a nossa falha, sentir tristeza e remorso por ter ofendido a Deus e tomar a firme decisão de abandonar o pecado e buscar a Sua vontade.

  • Confissão e Perdão: A confissão dos nossos pecados a Deus é fundamental para o processo de arrependimento. Através da confissão sincera e humilde, reconhecemos nossa dependência da Sua misericórdia e graça e buscamos o Seu perdão.

  • Conversão e Transformação: A conversão genuína envolve um afastamento do pecado e uma volta para Deus. Essa mudança de direção é acompanhada por uma transformação interior, onde o Espírito Santo molda nosso caráter e nos capacita a viver de acordo com os princípios divinos.

Experimentando a Liberdade da Redenção em Jesus Cristo:

  • Sacrifício Expiatório: Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, veio à Terra para morrer na cruz como sacrifício expiatório pelos pecados da humanidade. Sua morte pagou a dívida do pecado e nos reconciliou com Deus.

  • Fé e Aceitação: A salvação do pecado e a reconciliação com Deus são alcançadas pela fé em Jesus Cristo e na Sua obra redentora. Ao aceitarmos Jesus como nosso Senhor e Salvador, reconhecemos que Ele morreu por nós e cremos em Seu poder para nos salvar.

  • Nova Vida em Cristo: Ao aceitarmos Jesus, recebemos a vida eterna e nos tornamos novas criaturas em Cristo. O Espírito Santo habita em nós, nos concedendo força, direção e a capacidade de viver uma vida livre do poder do pecado.

  • Luta Contínua: A vida cristã não significa estar isento de tentações e pecados. No entanto, com a ajuda do Espírito Santo, podemos resistir ao pecado, confessá-lo a Deus e buscar o Seu perdão,

Salmo 10

1 Senhor, por que estás tão longe?

Por que te escondes em tempos de angústia?

2 Em sua arrogância o ímpio persegue o pobre, que é apanhado em suas tramas.

3 Ele se gaba de sua própria cobiça e, em sua ganância, amaldiçoa e insulta o Senhor.

4 Em sua presunção o ímpio não o busca; não há lugar para Deus em nenhum dos seus planos.

5 Os seus caminhos prosperam sempre; tão acima da sua compreensão estão as tuas leis que ele faz pouco caso de todos os seus adversários,

6 pensando consigo mesmo: “Nada me abalará! Desgraça alguma me atingirá, nem a mim nem aos meus descendentes”.

7 Sua boca está cheia de maldições, mentiras e ameaças; violência e maldade estão em sua língua.

8 Fica à espreita perto dos povoados; em emboscadas mata os inocentes, procurando às escondidas as suas vítimas.

9 Fica à espreita como o leão escondido; fica à espreita para apanhar o necessitado; apanha o necessitado e o arrasta para a sua rede.

10 Agachado, fica de tocaia; as suas vítimas caem em seu poder.

11 Pensa consigo mesmo: “Deus se esqueceu; escondeu o rosto e nunca verá isto”.

12 Levanta-te, Senhor! Ergue a tua mão, ó Deus! Não te esqueças dos necessitados.

13 Por que o ímpio insulta a Deus, dizendo no seu íntimo: “De nada me pedirás contas!”?

14 Mas tu enxergas o sofrimento e a dor; observa-os para tomá-los em tuas mãos. A vítima deles entrega-se a ti; tu és o protetor do órfão.

15 Quebra o braço do ímpio e do perverso, pede contas de sua impiedade até que dela nada mais se ache.

16 O Senhor é rei para todo o sempre; da sua terra desapareceram os outros povos.

17 Tu, Senhor, ouves a súplica dos necessitados; tu os reanimas e atendes ao seu clamor.

 18 Defendes o órfão e o oprimido, a fim de que o homem, que é pó, já não cause terror.


Salmo 14

1 Diz o tolo em seu coração: “Deus não existe”. Corromperam-se e cometeram atos detestáveis; não há ninguém que faça o bem.

2 O Senhor olha dos céus para os filhos dos homens, para ver se há alguém que tenha entendimento, alguém que busque a Deus.

3 Todos se desviaram, igualmente se corromperam; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer.

4 Será que nenhum dos malfeitores aprende? Eles devoram o meu povo como quem come pão e não clamam pelo Senhor!

5 Olhem! Estão tomados de pavor! Pois Deus está presente no meio dos justos.

6 Vocês, malfeitores, frustram os planos dos pobres, mas o refúgio deles é o Senhor.

7 Ah, se de Sião viesse a salvação para Israel! Quando o Senhor restaurar o seu povo, Jacó exultará! Israel se regozijará!


Salmo 36

1 Há no meu íntimo um oráculo a respeito da maldade do ímpio: Aos seus olhos é inútil temer a Deus.

2 Ele se acha tão importante, que não percebe nem rejeita o seu pecado.

3 As palavras da sua boca são maldosas e traiçoeiras; abandonou o bom senso e não quer fazer o bem.

4 Até na sua cama planeja maldade; nada há de bom no caminho a que se entregou, e ele nunca rejeita o mal.

5 O teu amor, Senhor, chega até os céus; a tua fidelidade até as nuvens.

6 A tua justiça é firme como as altas montanhas; as tuas decisões, insondáveis como o grande mar. Tu, Senhor, preservas tanto os homens quanto os animais.

7 Como é precioso o teu amor, ó Deus! Os homens encontram refúgio à sombra das tuas asas.

8 Eles se banqueteiam na fartura da tua casa; tu lhes dás de beber do teu rio de delícias.

9 Pois em ti está a fonte da vida; graças à tua luz, vemos a luz.

10 Estende o teu amor aos que te conhecem; a tua justiça, aos que são retos de coração.

11 Não permitas que o arrogante me pisoteie nem que a mão do ímpio me faça recuar.

12 Lá estão os malfeitores caídos, lançados ao chão, incapazes de levantar-se!


Salmo 55

1 Escuta a minha oração, ó Deus, não ignores a minha súplica;

2 ouve-me e responde-me! Os meus pensamentos me perturbam, e estou atordoado

3 diante do barulho do inimigo, diante da gritaria dos ímpios; pois eles aumentam o meu sofrimento e, irados, mostram seu rancor.

4 O meu coração está acelerado; os pavores da morte me assaltam.

5 Temor e tremor me dominam; o medo tomou conta de mim.

6 Então eu disse: Quem dera eu tivesse asas como a pomba; voaria até encontrar repouso!

7 Sim, eu fugiria para bem longe, e no deserto eu teria o meu abrigo.

8 Eu me apressaria em achar refúgio longe do vendaval e da tempestade.

9 Destrói os ímpios, Senhor, confunde a língua deles, pois vejo violência e brigas na cidade.

10 Dia e noite eles rondam por seus muros; nela permeiam o crime e a maldade.

11 A destruição impera na cidade; a opressão e a fraude jamais deixam suas ruas.

12 Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia defender-me;

13 mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado,

14 você, com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus!

15 Que a morte apanhe os meus inimigos de surpresa! Desçam eles vivos para a sepultura, pois entre eles o mal acha guarida.

16 Eu, porém, clamo a Deus, e o Senhor me salvará.

17 À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz.

18 Ele me guarda ileso na batalha, sendo muitos os que estão contra mim.

19 Deus, que reina desde a eternidade, me ouvirá e os castigará. Pois jamais mudam sua conduta e não têm temor de Deus.

20 Aquele homem se voltou contra os seus aliados, violando o seu acordo.

21 Macia como manteiga é a sua fala, mas a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que o óleo, mas são afiadas como punhais.

22 Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair.

23 Mas tu, ó Deus, farás descer à cova da destruição aqueles assassinos e traidores, os quais não viverão a metade dos seus dias. Quanto a mim, porém, confio em ti.


 Salmo 59

1 Livra-me dos meus inimigos, ó Deus; põe-me fora do alcance dos meus agressores.

2 Livra-me dos que praticam o mal e salva-me dos assassinos.

3 Vê como ficam à minha espreita! Homens cruéis conspiram contra mim, sem que eu tenha cometido qualquer delito ou pecado, ó Senhor.

4 Mesmo eu não tendo culpa de nada, eles se preparam às pressas para atacar-me. Levanta-te para ajudar-me; olha para a situação em que me encontro!

5 Ó Senhor, Deus dos Exércitos, ó Deus de Israel! Desperta para castigar todas as nações; não tenhas misericórdia dos traidores perversos.

6 Eles voltam ao cair da tarde, rosnando como cães e rondando a cidade.

7 Vê que ameaças saem de sua boca; seus lábios são como espadas e dizem: “Quem nos ouvirá?”

8 Mas tu, Senhor, vais rir deles; caçoarás de todas aquelas nações.

9 Ó tu, minha força, por ti vou aguardar; tu, ó Deus, és o meu alto refúgio.

10 O meu Deus fiel virá ao meu encontro e permitirá que eu triunfe sobre os meus inimigos.

11 Mas não os mates, ó Senhor, nosso escudo, se não, o meu povo o esquecerá. Em teu poder faze-os vaguear, e abate-os.

12 Pelos pecados de sua boca, pelas palavras de seus lábios, sejam apanhados em seu orgulho. Pelas maldições e mentiras que pronunciam,

13 consome-os em tua ira, consome-os até que não mais existam. Então se saberá até os confins da terra que Deus governa Jacó.

14 Eles voltam ao cair da tarde, rosnando como cães e rondando a cidade.

15 À procura de comida perambulam e, se não ficam satisfeitos, uivam.

16 Mas eu cantarei louvores à tua força; de manhã louvarei a tua fidelidade, pois tu és o meu alto refúgio, abrigo seguro nos tempos difíceis.

17 Ó minha força, canto louvores a ti; tu és, ó Deus, o meu alto refúgio, o Deus que me ama.