As parábolas de Jesus eram histórias que ele contou para ilustrar a verdade espiritual com as coisas do dia a dia. Sementes, peixes, árvores, pão – coisas com as quais as pessoas se identificam facilmente. Embora as parábolas que Ele contou tenham estimulado a compreensão espiritual em algumas pessoas, também serviram para tornar outras pessoas conscientes de sua espiritualidade obscurecida.
E, acercando-se dele os discípulos, disseram-lhe: Por que lhes falas por parábolas?
Ele, respondendo, disse-lhes: Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos céus, mas a eles não lhes é dado; Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas àquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado. Por isso lhes falo por parábolas; porque eles, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem nem compreendem.
Cada parábola que Jesus contou serviu para trazer a verdade e essa verdade funcionou como uma faca separando aqueles que queriam a verdade e aqueles que não queriam.
Aqui está uma lista simplificada de tópicos incluídos nas parábolas de Jesus. Muitas das parábolas descrevem o Reino dos Céus, não apenas o céu como lugar, mas o céu como um reino com um propósito.
Passagem: Mateus 9: 16–17, Marcos 2: 21–22, Lucas 5: 36–38
Público: Os discípulos de João Batista
Contexto: Os discípulos de João perguntam a Jesus por que os fariseus jejuam, mas Seus discípulos não.
Versículo-chave: “Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha, pois o remendo forçará a roupa, tornando pior o rasgo”. (Mateus 9:16)
As expectativas do estabelecimento religioso no primeiro século para o Messias eram de que Ele seguiria e ampliaria as tradições e práticas do Judaísmo. Mesmo os seguidores de João Batista ficaram confusos ao perceber que Jesus não aderia às práticas judaicas comuns. Jesus explicou que qualquer tentativa de corrigir as deficiências nas formas tradicionais de justiça judaica apenas pioraria as coisas. Ele comparou isso a colocar um remendo novo em um tecido velho ou a colocar vinho novo em odres velhos. Jesus estava trazendo algo que não se encaixava nas tradições religiosas da época.
Passagem: Mateus 5: 14-16 , Marcos 4: 21-22 , Lucas 8:16
Público: Uma grande multidão
Contexto: O sermão do monte
Versículo Chave: “Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus”. (Mateus 5:16).
As residências na Palestina do primeiro século eram simples e não exigiam muita iluminação. As pessoas usavam pequenas lâmpadas a óleo que podiam ser facilmente colocadas sob uma tigela. No entanto, a ideia de acender uma lâmpada e escondê-la debaixo de uma tigela é ilógica. Isso não apenas desperdiçaria a luz, mas também o óleo. Assim como uma lâmpada, os seguidores de Jesus devem ser colocados em um local elevado, onde a luz que eles emitem possa ser claramente vista.
Passagem: Mateus 7: 24-27 , Lucas 6: 47-49
Público: Uma grande multidão
Contexto: O sermão do monte
Versículo-chave: “Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha”. (Mateus 7:24).
O ato de escutar e seguir as instruções de Jesus é equiparado a construir uma casa sobre um alicerce sólido e confiável que pode suportar as tempestades da vida. Jesus contrasta isso com os riscos de ignorar Suas palavras, comparando tal atitude a erguer uma vida sobre a areia. Esta analogia certamente teria causado impacto na audiência de Cristo, pois eles consideravam a Torá como o fundamento mais seguro para construir suas vidas.
Passagem: Mateus 13: 3-23, Marcos 4: 3-20, Lucas 8: 5-15
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Versículo-chave: “E, finalmente, o que foi semeado em boa terra: este é aquele que ouve a palavra e a entende, e dá uma colheita de cem, sessenta e trinta por um”. (Mateus 13:23).
Na parábola do semeador, Jesus utiliza a imagem de diferentes tipos de solo para ilustrar as diversas reações do coração diante do evangelho: O solo à beira do caminho representa a dureza que impede a semente do evangelho de se enraizar, sendo rapidamente arrebatada pelo inimigo. Os terrenos rochosos simbolizam uma superfície superficial, onde a fé não consegue penetrar profundamente. Entre os espinhos, a semente do evangelho enfrenta a competição de diversas preocupações mundanas. Por fim, o bom solo representa um coração receptivo, onde o evangelho pode germinar, crescer e dar frutos. A mensagem central de Jesus nessa parábola é que nossa receptividade ao evangelho é primariamente determinada pela condição do nosso coração.
Passagem: Mateus 13: 24-30, 36-43
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Passagem-chave: “Ele lhes respondeu: ‘Não, pois, ao arrancar o joio, vocês poderiam arrancar junto com ele o trigo. Deixem ambos crescerem juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifeiros: Juntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; depois, colham o trigo e tragam-no para o meu celeiro’.” (Mateus 13:29-30)
O joio é uma erva daninha que se assemelha ao trigo. Em sua fase inicial, é praticamente indistinguível desta planta vital. À medida que cresce, suas raízes se entrelaçam com as do trigo, tornando difícil a remoção sem prejudicar o grão. Se um rival agrícola quisesse causar dano a outro, ele poderia semear joio em seu campo. Jesus emprega essa metáfora para alertar sobre os perigos de julgar se alguém é ou não parte do reino de Deus. No fim dos tempos, Deus será quem separará o joio do trigo.
Passagem: Mateus 13: 31–32, Marcos 4: 30–32, Lucas 13: 18–19
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Passagem-chave: “Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, torna-se a maior das hortaliças e se transforma numa árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos.” (Mateus 13:32).
O reino de Deus iniciaria de maneira humilde e transformaria o mundo. Até nosso calendário é marcado pela vinda de Jesus. Ele previu esse desfecho ao comparar o reino de Deus a uma semente de mostarda, que começa pequena e se desenvolve em uma árvore capaz de oferecer abrigo.
Passagem: Mateus 13:33, Lucas 13: 20–21
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Passagem-chave: “E contou-lhes ainda outra parábola: ‘O Reino dos céus é como o fermento que uma mulher tomou e misturou com uma grande quantidade de farinha, e toda a massa ficou fermentada’.” (Mateus 13:33).
Na parábola da semente de mostarda, Jesus explica que o reino de Deus começaria de forma pequena e cresceria imensamente. Já na parábola do fermento, ele descreve como esse crescimento aconteceria. Assim como o fermento permeia toda a massa, o reino de Deus se espalharia, atravessando diferentes culturas, indo de pessoa para pessoa.
Passagem: Mateus 13: 44-46
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Passagem central: “O Reino dos céus é semelhante a um tesouro escondido num campo. Quando um homem o descobre, ele o esconde novamente e, cheio de alegria, vai, vende tudo o que possui e compra aquele campo. Da mesma forma, o Reino dos céus é como um negociante em busca de pérolas preciosas. Ao encontrar uma de grande valor, ele vende tudo o que possui para adquiri-la” (Mateus 13: 44-46).
Essas duas parábolas compartilham uma mensagem semelhante, ilustrando o valor do Reino de Deus e o sacrifício necessário para obtê-lo. Em ambas, o Reino é retratado como tão precioso que justifica abandonar tudo para possuí-lo.
Passagem: Mateus 13: 47-50
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Passagem central: “Quando está cheia, os pescadores a puxam para a praia. Então se assentam e juntam os peixes bons em cestos, mas jogam fora os ruins.” (Mateus 13:48).
Esta parábola, similar à do joio, aborda o julgamento futuro no fim dos tempos. À medida que o evangelho é propagado pelo mundo, ele atrai uma variedade de pessoas, algumas genuinamente comprometidas e outras apenas superficialmente interessadas. Chegará o momento em que os verdadeiros seguidores serão distinguíveis dos falsos, assim como os pescadores distinguem entre os peixes comestíveis e os impróprios ou impuros.
Passagem: Mateus 13:52
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Passagem central: “Ele lhes disse: ‘Por isso, todo mestre da lei instruído quanto ao Reino dos céus é como o dono de uma casa que tira do seu tesouro coisas novas e coisas velhas'”. (Mateus 13:52)
Por todo o Antigo Testamento, encontramos prenúncios do ministério de Jesus. Os mestres da lei que abraçaram a mensagem de Jesus desempenharam um papel crucial na igreja primitiva, ajudando a revelar a conexão entre os ensinamentos e as profecias do Antigo Testamento e a nova aliança de Cristo. Paulo exemplifica isso habilmente em suas epístolas.
Passagem: Mateus 18: 12-14
Público: Os discípulos
Contexto: Os discípulos perguntaram: “Quem, então, é o maior no Reino dos Céus?” Jesus respondeu ensinando-lhes sobre a importância das crianças. Ele então contou-lhes esta parábola.
Passagem central: “Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca”. (Mateus 18:14)
Embora esta passagem compartilhe semelhanças com a Parábola da Ovelha Perdida em Lucas, Jesus direciona sua mensagem aos discípulos, não aos fariseus. Ele enfatiza o cuidado pelos vulneráveis. Quando os discípulos perguntam sobre quem é o maior no reino dos céus, Jesus aponta para as crianças. Sua mensagem parece destacar que aqueles considerados insignificantes são importantes no reino celestial. Isso reflete a constante ênfase de Jesus na reversão de valores, onde os últimos se tornam os primeiros. Jesus reafirma o zelo de Deus por aqueles que estão perdidos e vulneráveis, ilustrando-o com a imagem de um pastor que deixa 99 ovelhas para encontrar uma que se perdeu.
Passagem: Mateus 18: 23–31
Público: Os discípulos
Contexto: Pedro perguntou a Jesus quantas vezes devemos perdoar alguém que peca contra nós.
Passagem central: “Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’ “. (Mateus 18:28).
Jesus enfatiza a importância do perdão ao narrar a história de um rei que perdoa a dívida de um servo, uma quantia que ele jamais poderia pagar. Após receber essa misericórdia extraordinária, o servo então agride um colega que lhe deve uma pequena quantia. O rei fica indignado com o fato de o servo não estender a mesma misericórdia que recebeu abundantemente. Por meio dessa parábola, Jesus instrui a Pedro (e a todos nós) que devemos considerar os pecados cometidos contra nós à luz do perdão que Deus nos concedeu. Assim como fomos perdoados, devemos também perdoar.
Passagem: Mateus 20: 1-16
Público: Multidões na Judéia
Contexto: Jesus ensinando o
Versículo-chave: “Assim, os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos”. (Mateus 20:16).
A Parábola dos Trabalhadores descreve um proprietário de terras que contrata quatro grupos de trabalhadores ao longo do dia. Ao término da jornada, todos os trabalhadores recebem o mesmo salário. Aqueles que foram contratados no início ficam descontentes porque os que foram contratados por último recebem o pagamento de um dia inteiro. O proprietário lembra que os primeiros trabalhadores já receberam uma justa recompensa e estão com inveja da generosidade concedida aos últimos contratados. Israel é representado pelos trabalhadores contratados desde cedo, sendo parte do plano divino desde o início. Jesus aborda o ressentimento natural que poderia surgir quando o reino de Deus se tornasse acessível a pessoas de todas as nações.
Passagem: Mateus 21: 28-32
Público: Grande multidão fora do templo
Contexto: Os principais sacerdotes questionaram a autoridade de Jesus
Passagem-chave: “Porque João veio para lhes mostrar o caminho da justiça, e vocês não creram nele, mas os publicanos e as prostitutas creram. E, mesmo depois de verem isso, vocês não se arrependeram nem creram nele”. (Mateus 21:32).
Neste versículo, Jesus contrasta a resposta dos fariseus e dos pecadores à mensagem de João Batista. Embora os líderes religiosos expressassem devoção externa, eles não aceitaram a mensagem de João. Por outro lado, os publicanos e as prostitutas, apesar de sua inicial desobediência, reconheceram a autoridade de João e se arrependeram. Jesus destaca que a verdadeira obediência não está apenas na aparência, mas sim na mudança de coração e na disposição de se arrepender.
Passagem: Mateus 21: 33–44 , Marcos 12: 1-11 , Lucas 20: 9–18
Público: Grande multidão fora do templo
Contexto: Os principais sacerdotes questionaram a autoridade de Jesus.
Passagem-chave: “Portanto eu lhes digo que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado a um povo que dê os frutos do Reino.” (Mateus 21:43).
Após narrar a Parábola dos Dois Filhos, Jesus apresenta outra história sobre um proprietário de uma vinha que arrendou sua propriedade a alguns lavradores. Quando chegou o momento da colheita, o proprietário enviou seus servos para coletar os frutos, mas os lavradores os maltrataram e até mataram alguns deles. Diante disso, o proprietário decide enviar seu próprio filho, na esperança de que os lavradores o respeitassem. No entanto, os lavradores conspiram contra ele e o matam também. Esses lavradores não representam apenas os líderes religiosos, mas também os israelitas que rejeitaram e maltrataram os profetas enviados por Deus. Além de desprezarem os servos de Deus, eles também planejavam eliminar Jesus. Essa parábola esclarece por que o reino de Deus seria estendido para além de Israel, incluindo pessoas de outras nações.
Passagem: Mateus 22: 1-14
Público: Grande multidão fora do templo
Contexto: Os principais sacerdotes questionaram a autoridade de Jesus.
O versículo-chave é: “Então disse aos seus servos: ‘O banquete de casamento está preparado, mas os meus convidados não eram dignos'”. (Mateus 22:8).
Nesta parábola, Jesus mescla elementos da Parábola dos Lavradores Maus e da Parábola do Grande Banquete (Lucas 14:15–24). Um rei organiza um banquete de casamento, mas quando tudo está pronto, os convidados que haviam sido convidados anteriormente fazem desculpas e até mesmo maltratam os servos enviados para buscá-los. Em resposta, o rei envia seu exército para lidar com os convidados rebeldes e então convida todos que estiverem dispostos a comparecer. Durante o banquete, o rei percebe um homem que não está usando as vestes apropriadas para o casamento e o expulsa. Jesus está reforçando o ponto de que os líderes religiosos de Israel se desqualificaram para o reino, e Ele estava abrindo as portas do reino aos gentios. No entanto, a reviravolta final da parábola é que mesmo aqueles que são convidados precisam estar revestidos com a vestimenta da graça que é concedida através da morte e ressurreição de Jesus.
Passagem: Mateus 24: 32-35 , Marcos 13: 28-29 , Lucas 21: 29-31
Público: Os discípulos
Contexto: Jesus ensina os discípulos sobre o fim dos tempos.
Versículo-chave: “Assim também, quando virem todas estas coisas, saibam que ele está próximo, às portas.” (Mateus 24:33).
Jesus usa a metáfora das figueiras para ensinar aos discípulos sobre a proximidade dos eventos futuros. Na região da Judeia, as figueiras eram uma das poucas árvores que perdiam suas folhas anualmente. Quando as folhas começavam a crescer, era um sinal de que o verão estava próximo e que a colheita se aproximava. Da mesma forma, Jesus indica que os sinais que Ele mencionou, indicando eventos vindouros, serviriam como indicação de que o fim estava próximo.
Passagem: Mateus 25: 1-13
Público: Os discípulos
Contexto: Jesus ensina os discípulos sobre o fim dos tempos
Versículo-chave: “Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora!”. (Mateus 25:13).
Esta parábola das dez virgens é amplamente discutida e interpretada de diferentes maneiras, muitas vezes influenciada pelas perspectivas teológicas individuais. No entanto, em sua essência, é fácil de compreender. A história apresenta dez virgens que aguardam o noivo para acompanhá-lo à casa da noiva em uma procissão tradicional. Quando o noivo está a caminho, apenas cinco delas estão preparadas com óleo extra para suas lâmpadas. As virgens despreparadas tentam obter óleo das outras, mas estas se recusam, sabendo que não haveria o suficiente. As virgens tolas correm para comprar óleo, mas perdem o noivo e não podem participar da festa de casamento. Jesus usa essa parábola para ensinar aos discípulos sobre a importância da preparação para Sua vinda. Ele quer que Seus seguidores estejam sempre prontos e vigilantes, sem serem pegos de surpresa quando Ele retornar.
Passagem: Mateus 25: 14-30, Lucas 19: 12-27
Público: Os discípulos
Contexto: Jesus ensina os discípulos sobre o fim dos tempos .
Versículo-chave: “Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado.” (Mateus 25:29).
A parábola dos talentos se insere no contexto da discussão de Jesus sobre o fim dos tempos, seguindo naturalmente a história das 10 virgens. Nessa parábola, um homem parte em uma viagem e confia diferentes quantias de dinheiro a três servos. Ao retornar, ele avalia o uso que cada servo fez do dinheiro. Os dois que receberam quantias maiores obtiveram lucro e apresentaram ao senhor um retorno sobre o investimento. No entanto, o terceiro servo simplesmente escondeu o dinheiro e o devolveu sem rendimento. Ele é repreendido e rejeitado por não aproveitar a oportunidade de multiplicar o que lhe foi confiado. Embora o contexto imediato indique um aviso para Israel, a aplicação da parábola abrange todos aqueles que desejam participar do reino de Deus. Todos somos responsáveis por administrar os dons e recursos que recebemos, não apenas para acumulá-los, mas para multiplicá-los em serviço e crescimento.
Passagem: Mateus 25: 31-46
Público: Os discípulos
Contexto: Jesus ensina os discípulos sobre o fim dos tempos
Versículo-chave: “O Rei responderá: ‘Digo-lhes a verdade: o que vocês fizeram a algum dos meus menores irmãos, a mim o fizeram’. “(Mateus 25:40).
Jesus ilustra a separação das pessoas no final dos tempos com base no serviço prestado aos mais vulneráveis.
Surpreendentemente, Jesus identifica-se tão intimamente com os vulneráveis que indica que, ao servir a eles, na verdade estão servindo a ele mesmo. Aqueles que negligenciaram cuidar dos humildes são julgados por terem negligenciado a Jesus. Embora este ensinamento de Jesus seja crucial, se fosse o único a ser considerado, poderia-se presumir que a redenção é puramente baseada em nossas ações. A aplicação correta é que a fé genuína em Cristo resulta em ações concretas, e os verdadeiros seguidores de Jesus demonstram isso por meio do serviço aos outros.
Passagem: Marcos 4: 26-29
Público: Grande multidão
Contexto: Jesus ensinando ao lado de um lago
Versículo-chave: “A terra por si própria produz o grão: primeiro o talo, depois a espiga e, então, o grão cheio na espiga.” (Marcos 4 : 28).
Enquanto Israel aguardava o Messias, eles antecipavam um reino que emergiria para restaurar o governo de Deus. No entanto, de maneira semelhante à parábola do fermento, Jesus indica que isso não ocorrerá de forma espetacular. O reino se desenvolverá gradualmente, quase imperceptível no meio dos reinos terrenos.
Passagem: Marcos 13: 34-37
Público: Os discípulos
Contexto: Jesus ensinando os discípulos sobre o fim dos tempos
Versículo-chave: “O que lhes digo, digo a todos: Vigiem!” (Marcos 13:37)
Esta parábola simples compartilha uma lição semelhante à parábola das dez virgens e é apresentada durante o mesmo discurso sobre o fim dos tempos. Jesus compara a chegada do reino à partida de um mestre que deixa seus servos encarregados de suas tarefas enquanto ele está ausente. Eles devem permanecer atentos e diligentes, pois não sabem quando o mestre retornará.
Passagem: Lucas 7: 41–43
Público: Pessoas presentes em um jantar de fariseu
Contexto: Uma mulher pecadora unge os pés de Jesus em um jantar. O anfitrião (um fariseu) murmura para si mesmo que Jesus não pode ser um profeta porque está permitindo que essa mulher pecadora O toque.
Versículo-chave: “Nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, por isso perdoou a dívida a ambos. Qual deles o amará mais?” (Lucas 7:42)
Em resposta ao julgamento do fariseu sobre a pecadora, Jesus conta uma breve parábola sobre dois devedores. Embora devendo quantias diferentes, ambos são perdoados por seu credor. Jesus então pergunta ao fariseu qual dos devedores demonstraria mais amor ao credor. O fariseu responde que seria aquele que teve a maior dívida perdoada. Jesus confirma que essa é a resposta correta, destacando que a mulher pecadora (e outras como ela) amariam mais a Deus devido à generosidade da misericórdia concedida.
Passagem: Lucas 12: 16-21
Público: Os discípulos ao alcance da voz de uma multidão maior
Contexto: Um homem pediu a Jesus para intervir em um desacordo sobre uma herança
Versículo-chave: “Dirigindo-se aos seus discípulos, Jesus acrescentou: “Portanto eu lhes digo: não se preocupem com suas próprias vidas, quanto ao que comer; nem com seus próprios corpos, quanto ao que vestir.” (Lucas 12:20)
Um homem procura Jesus para interceder em uma disputa de herança com seu irmão. Em resposta, Jesus adverte-o sobre a ganância e conta a parábola de um homem rico. Este homem, após obter uma colheita abundante, decide construir celeiros maiores para armazenar seus grãos, planejando uma vida confortável e sem preocupações. No entanto, ele morre inesperadamente, deixando seus bens para trás. Jesus destaca que, embora o homem tenha sido próspero materialmente, ele negligenciou as riquezas espirituais que verdadeiramente importam aos olhos de Deus, as quais o acompanharão pela eternidade.
Na Parábola do Servo Vigilante, o versículo-chave é Lucas 12:35-40:
“Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, quando há de voltar das bodas, para que, quando vier, e bater, logo possam abrir-lhe. Bem-aventurados aqueles servos que o senhor, quando vier, achar vigiando; em verdade vos digo que se cingirá, e os fará reclinar-se à mesa e, chegando-se, os servirá. E, se vier na segunda vigília, e se vier na terceira vigília, e assim os achar, bem-aventurados serão os tais servos. Sabei, porém, isto: que, se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria, e não deixaria minar a sua casa. Portanto, estai vós também apercebidos; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não pensais.”
A Parábola do Servo Vigilante, narrada por Jesus, é uma história sobre a importância da vigilância e da prontidão para a vinda do Senhor. Em resumo, um mestre deixa seu servo encarregado de sua casa enquanto ele está fora, sem especificar quando voltará. O servo, sabendo que seu mestre pode retornar a qualquer momento, mantém-se vigilante, esperando por sua chegada. Se ele estiver pronto e vigilante, o mestre o recompensará. No entanto, se ele se descuidar e se comportar de forma irresponsável na ausência do mestre, será punido. A parábola ensina a importância da fidelidade, da diligência e da prontidão espiritual diante da iminente volta de Cristo, incentivando os discípulos a estarem sempre preparados para o retorno do Senhor.
Passagem: Lucas 12: 42-48
Público: Os discípulos e a multidão
Contexto: Em resposta à Parábola dos Servos Vigilantes, Pedro pergunta a Jesus se Ele está falando aos discípulos ou à multidão reunida.
Versículo-chave: “Feliz é o servo que seu senhor encontrar agindo assim quando voltar.” (Lucas 12:43).
Pedro questiona Jesus sobre quem Ele está instruindo a permanecer vigilante. Está direcionando apenas os discípulos ou todos? Jesus responde com outra parábola. Um mestre delega a um administrador a responsabilidade sobre seus servos enquanto ele está ausente. É incumbência desse administrador garantir que os empregados sejam alimentados e pagos em dia. Mas e se ele abusasse dessa autoridade e se tornasse negligente, presumindo que o mestre não retornaria em breve? O mestre surpreenderia o administrador, voltando inesperadamente e punindo sua conduta. Jesus dirige suas palavras aos discípulos que teriam responsabilidades em sua casa, mas também a todos os outros que ocupam posições de liderança na igreja. É essencial permanecer vigilante e comprometido com as responsabilidades atribuídas pelo Mestre até a Sua volta.
Passagem: Lucas 13: 6–9
Público: Os discípulos ao alcance da voz de uma multidão maior
Contexto: Alguns na multidão contam a Jesus sobre uma tragédia que se abateu sobre alguns galileus. Jesus desafia a ideia de que eles sofreram como julgamento.
Versículo-chave: “Se der fruto no próximo ano, muito bem! Se não, corte-a” (Lucas 13:9).
Um homem fica desapontado ao ver uma árvore frutífera em sua vinha não produzindo frutos. Ele instrui o zelador a cortá-la. O zelador pede uma chance de cuidar dela para que possa torná-la fecunda. O proprietário concorda, mas estabelece um prazo de um ano para ver resultados. Se não produzir frutos no próximo ano, será cortada. Jesus espera que seus seguidores deem frutos, mas como a figueira, nosso tempo é limitado. Não podemos adiar indefinidamente a produção de frutos.
Ele então chama toda a multidão ao arrependimento com esta parábola.
Passagem: Lucas 17: 7–10
Público: Os discípulos
Contexto: Jesus está dizendo aos Seus discípulos o que Ele espera deles
Versículo-chave: “Assim também vocês, quando tiverem feito tudo o que lhes foi ordenado, devem dizer: ‘Somos servos inúteis; apenas fizemos o que era nosso dever fazer’” (Lucas 17:10).
Jesus utiliza uma parábola para ilustrar aos discípulos como devem encarar seu serviço no reino de Deus. Ele descreve um cenário no qual um servo, após cumprir suas obrigações, não espera reconhecimento ou recompensa, mas simplesmente reconhece que fez apenas o que era esperado dele. Isso não é para diminuir a importância do serviço dos discípulos, mas sim para lembrá-los de que foram chamados para servir por gratidão, não por mérito próprio.
Passagem: Lucas 10: 30–37
Público: Um mestre da lei (e provavelmente os discípulos)
Contexto: Um advogado pergunta a Jesus o que ele deve fazer para herdar a vida eterna. Uma vez estabelecido que toda a lei se resume em amar a Deus e amar seu próximo como a si mesmo, o advogado tenta esquivar-se da responsabilidade de amar seu próximo perguntando: “Quem é meu próximo?”
Versículos-chave: “Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Aquele que teve misericórdia dele”, respondeu o perito na lei. Jesus lhe disse: Vá e faça o mesmo”. (Lucas 10: 36–37).
Jesus surpreende o perito da lei com uma parábola sobre um homem que é assaltado, espancado e deixado à beira da morte. Um sacerdote e um levita (servo dos sacerdotes) passam pelo homem, mas não param para ajudá-lo. No entanto, um samaritano, apesar das tensões étnicas, demonstra compaixão, cuida do homem ferido e paga por sua hospedagem em uma pousada até que ele se recupere. A parábola é impactante porque revela que até mesmo aqueles considerados inimigos podem mostrar amor e compaixão. A lição é que todos, independentemente de origem ou crença, têm a capacidade de agir como vizinhos uns dos outros, e devemos assumir a responsabilidade de cuidar uns dos outros.
Passagem: Lucas 11: 5–8
Público: Os discípulos
Contexto: Um dos discípulos pediu a Jesus que os ensinasse a orar. Depois de ensinar-lhes a Oração do Senhor, Ele lhes dá esta parábola.
Versículo-chave: “Eu lhes digo: embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo, por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar”. (Lucas 11: 8).
Jesus encoraja seus seguidores a serem persistentes em suas orações e a fazerem pedidos ousados diante de Deus. Para exemplificar isso, Ele compartilha uma parábola sobre um homem que recebe a visita de um amigo tarde da noite, mas não tem pão para oferecer a ele. Então, ele vai até outro amigo e insiste em obter emprestado. Apesar da inconveniência, o terceiro amigo acaba cedendo devido à insistência do pedido. Jesus não está comparando Deus ao amigo adormecido, mas contrastando. Se um amigo atende ao pedido por causa da persistência, quanto mais Deus, que é amoroso e atencioso?
Passagem: Lucas 14: 7-11
Público: Convidados em um jantar de fariseu
Contexto: Jesus está observando esses convidados escolherem os melhores lugares
Versículo-chave: “Pois todo o que se exalta será humilhado, e o que se humilha será exaltado”. (Lucas 14:11).
Nesta parábola, Jesus oferece uma lição direta aos convidados de um jantar na casa de um fariseu. Ele observa como as pessoas buscavam os melhores lugares à mesa e, em resposta, conta-lhes uma história simples. Ele aconselha que, em vez de buscar os lugares de destaque, é melhor escolher os mais baixos. Dessa forma, se o anfitrião convidar alguém mais distinto, não será necessário pedir que você se mude, evitando a humilhação. Então, quando for solicitado a subir, você será honrado. A mensagem subjacente é sobre a inversão de valores no reino de Deus, onde os humildes são exaltados e os soberbos, humilhados. Jesus está alertando os fariseus sobre a necessidade de humildade e preparação para a grande mudança que está por vir.
Passagem: Lucas 14: 16-24
Público: Convidados em um jantar de fariseu
Contexto: Em resposta à parábola do lugar de honra, alguém respondeu: “Bem-aventurado aquele que comerá na festa no reino de Deus”.
Versículo-chave: “Eu lhes digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’.” Lucas 14:24
Após narrar a parábola sobre a questão do lugar de honra, um homem parece não captar completamente a mensagem de Cristo e brinda aos sortudos que participarão da festa do reino de Deus. Diante disso, Jesus apresenta uma parábola mais desafiadora. Um homem organiza um grande banquete e convida muitos convidados. No entanto, quando envia seus servos para buscá-los, estes começam a dar desculpas para não comparecer. Diante disso, o mestre decide abrir as portas de sua festa para aqueles que são marginalizados pela sociedade: os pobres, coxos, cegos, entre outros. Além disso, ele manda seu servo convidar também os viajantes. Jesus está tentando transmitir a ideia de que Ele veio para convidar todos para a celebração do reino de Deus, mas muitos o rejeitaram. Em vez disso, Ele preencherá o banquete com pessoas que os fariseus não consideravam dignas de serem convidadas.
Passagem: Lucas 14: 28-33
Público: Uma grande multidão
Contexto: Pessoas falando às multidões que O seguiam
Versículo-chave: “Qual de vocês, se quiser construir uma torre, primeiro não se assenta e calcula o preço, para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la?” (Lucas 14:28)
Jesus nunca pareceu interessado em simplesmente atrair uma multidão. Ele sabia que as pessoas se aproximavam dele por causa de seus milagres e das palavras de Deus. Ele sempre questionava suas motivações. Em uma ocasião, dirigindo-se à multidão que o seguia, Jesus começou a falar sobre o custo do discipulado. Ele ilustrou isso com uma analogia: “Suponham que alguém queira construir uma torre. Antes de começar, não irá sentar-se e calcular os custos para ver se tem dinheiro suficiente para completá-la? Ou, então, se um rei estiver prestes a ir à guerra, não irá primeiro considerar se com seus dez mil soldados poderá enfrentar o exército de vinte mil que vem contra ele?”
Passagem: Lucas 15: 3-7
Público: Uma grande multidão (incluindo cobradores de impostos, pecadores, fariseus e mestres da lei)
Contexto: Enquanto Jesus fala à multidão, os fariseus começam a reclamar da baixa qualidade moral do povo Jesus
Versículo-chave: “Eu lhes digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se”. (Lucas 15: 7)
Quando confrontado pelos fariseus que criticam sua associação com pecadores, Jesus começa a ensiná-los sobre a compaixão de Deus pelos perdidos. Ele ilustra isso dizendo que, aos olhos de Deus, a recuperação de um pecador é motivo de grande alegria, comparada à estabilidade dos justos que não precisam de arrependimento.
Passagem: Lucas 15: 8–10
Público: Uma grande multidão (incluindo cobradores de impostos, pecadores, fariseus e mestres da lei)
Contexto: Enquanto Jesus fala para a multidão, os fariseus começam a reclamar da baixa qualidade moral das pessoas Jesus associado com.
Versículo-chave: “Eu lhes digo que, da mesma forma, há alegria na presença dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende”. (Lucas 15:10).
Após contar a parábola da ovelha perdida, Jesus apresenta outra história com o mesmo propósito. Ele compara Deus a uma mulher que perde uma de suas dez moedas de prata e busca diligentemente até encontrá-la. Quando a encontra, ela compartilha sua alegria com amigos e vizinhos.
Passagem: Lucas 15: 11-32
Público: Uma grande multidão (incluindo cobradores de impostos, pecadores, fariseus e mestres da lei)
Contexto: Enquanto Jesus fala para a multidão, os fariseus começam a reclamar sobre a baixa qualidade moral do povo Jesus associado com.
Versículo-chave: “Disse o pai: ‘Meu filho, você está sempre comigo, e tudo o que tenho é seu.” (Lucas 15:31).
Embora seja comumente conhecida como a parábola do filho pródigo, na verdade, o foco está no irmão mais velho. Na história, um dos filhos pede antecipadamente sua parte da herança e sai de casa, esbanjando-a em uma vida de excessos até se encontrar em apuros. Arrependido, retorna ao lar e é calorosamente recebido pelo pai. Entretanto, o irmão mais velho, que permaneceu fiel, sente-se injustiçado pela festa organizada para o irmão pródigo. O pai, em resposta, assegura-lhe que tudo o que tem é dele, mas celebra a volta do irmão perdido. Essa parábola destaca não apenas o amor do pai pelos perdidos, mas também a necessidade de compaixão e perdão daqueles que se consideram justos.
Passagem: Lucas 16: 1-9
Público: Uma grande multidão (incluindo cobradores de impostos, pecadores, fariseus e mestres da lei)
Contexto: Jesus continua a ensinar.
Versículo-chave: “Por isso, eu lhes digo: usem a riqueza deste mundo ímpio para ganhar amigos, de forma que, quando ela acabar, estes os recebam nas moradas eternas.” (Lucas 16: 9).
Esta parábola de Jesus pode parecer confusa à primeira vista devido à complexidade dos personagens envolvidos. Embora não seja claro se devemos seguir o exemplo do administrador desonesto, o princípio subjacente é claro. Um homem rico demite seu administrador por má administração de seus recursos. O administrador, preocupado com seu futuro, age astutamente, perdoando dívidas para ganhar favor com os devedores. Jesus destaca a inteligência prática do administrador, não sua ética. Ele adverte que devemos usar nossos recursos terrenos de maneira sábia, visando um futuro eterno, não apenas os benefícios imediatos.
Passagem: Lucas 16: 19–31
Público: Uma grande multidão (incluindo cobradores de impostos, pecadores, fariseus e mestres da lei)
Contexto: Os fariseus zombavam de Jesus por causa de seu amor ao dinheiro.
Versículo-chave: “Abraão respondeu: ‘Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão convencer, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos’.” (Lucas 16:31).
A parábola do homem rico e Lázaro oferece uma lição crucial sobre responsabilidade e a importância de agir de acordo com a verdade que conhecemos. No cerne da história está a grande reversão que ocorre no final dos tempos. O homem rico, que ignorou o sofrimento de Lázaro em vida, encontra-se em tormento no Hades após a morte, enquanto Lázaro desfruta do paraíso ao lado de Abraão. Quando o homem rico pede a Abraão para enviar Lázaro de volta para avisar seus irmãos sobre a necessidade de mudança, Abraão se recusa. Ele aponta que os irmãos já tiveram acesso às instruções da lei sobre justiça e cuidado com os pobres. Se optaram por ignorar esses ensinamentos, também ignorariam o testemunho de alguém que ressuscitasse dos mortos. Jesus enfatiza assim a responsabilidade de agir em conformidade com a verdade revelada.
Passagem: Lucas 18: 2–8
Público: Os discípulos
Contexto: Ensinando sobre a oração persistente
Versículo-chave: “Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar?” (Lucas 18: 7)
Jesus compartilha a parábola de uma viúva persistente para ensinar aos discípulos sobre a importância da oração contínua e sem desistir. Nessa história, a viúva enfrenta um juiz desonesto em busca de justiça, mesmo sem recursos para suborná-lo. Ela o importuna constantemente até que, cansado de suas petições, o juiz concede seu pedido. Jesus não está comparando o juiz injusto a Deus, mas sim destacando o poder da persistência na oração. Se até mesmo um juiz corrupto pode ceder às petições persistentes, quanto mais Deus, que deseja dar boas coisas aos seus filhos?
Passagem: Lucas 18: 10-14
Público: Uma grande multidão
Contexto: “A alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros, Jesus contou esta parábola” (Lucas 18: 9)
Versículo-Chave: “Pois quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. (Lucas 18: 14b). A justiça própria é uma característica que Jesus não parecia suportar. Ele usou a parábola do fariseu e do cobrador de impostos para ilustrar os perigos de se considerar superior aos outros. Enquanto o fariseu passava a maior parte do tempo na oração se vangloriando de sua justiça e desprezando o cobrador de impostos, este último, em contrapartida, humildemente reconhecia sua condição pecadora e suplicava a misericórdia de Deus. Jesus ensinou que foi o cobrador de impostos, e não o fariseu, quem foi justificado diante de Deus.