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Entendendo Judeus e Muçulmanos X Cristãos

Essa era uma dúvida constante para mim, então tentei esclarecer de forma objetiva, baseada na Bíblia, os fatos que ainda ecoam hoje.

Se buscarmos uma explicação bíblica clara para essa animosidade, remontamos aos tempos de Abraão. Tanto os judeus quanto os cristãos são descendentes de Isaque, filho de Abraão. Por outro lado, os árabes descendem de Ismael, também filho de Abraão, mas com uma mulher escrava (Gênesis 16:1-6). Enquanto Isaque era o filho prometido que herdaria as promessas feitas a Abraão (Gênesis 21:1-3), Ismael viveu em contenda com Isaque devido às provocações (Gênesis 21:9), resultando até mesmo na expulsão de Agar e Ismael (Gênesis 21:11-21), como profetizado pelo anjo (Gênesis 16:11-12).

A religião islâmica, seguida pela maioria dos árabes, aprofundou essa hostilidade. O Alcorão, texto sagrado do Islã, apresenta instruções contraditórias em relação aos judeus, ora os tratando como irmãos, ora ordenando ataques àqueles que não se convertem ao Islã. Além disso, o Alcorão debate quem era o verdadeiro filho da promessa de Abraão, contradizendo as Escrituras hebraicas (Gênesis capítulo 22).

No entanto, a antiga animosidade entre Isaque e Ismael não explica toda a hostilidade atual entre judeus e árabes. Durante milênios, eles coexistiram em relativa paz, até que a partilha de terras para Israel após a Segunda Guerra Mundial gerou protestos dos árabes (os palestinos), culminando em conflitos armados. Israel, uma pequena nação cercada por países árabes maiores, defendeu sua existência e direito à terra, alimentando a hostilidade desde então.

Apesar de cristãos e judeus compartilharem as mesmas Escrituras hebraicas, suas crenças diferem. Enquanto os judeus valorizam ações e comportamento, os cristãos destacam a fé e crenças. Além disso, há discordâncias sobre o conceito de pecado original, a natureza do mundo e a necessidade de um salvador.

Os judeus mantêm a esperança na vinda do Messias e seguem os mandamentos de Deus, sem considerar-se superiores. São chamados de povo escolhido de Deus, não por serem melhores, mas para serem uma luz aos gentios e uma bênção às nações, conforme registrado em Êxodo 19:3-6.